Visitantes da Praça do Papa reclamam de sujeira e mau cheiro
Clientes e vizinhos da Praça do Papa, localizada no bairro Mangabeiras, centro-sul de Belo Horizonte, reclamam principalmente da sujeira deixada pelos consumidores durante a noite.
“Sábado e domingo de manha é sempre assim. À noite junta o pessoal da ‘resenha’, que bebe e usa drogas aqui na praça. Mas, acho que piorou um pouco, porque não tem muitas casas de festa abertas”, explica. Morador da Serra, na Região Centro Sul de BH, Marlon conta que levou um susto com o estado da praça, tomada por lixo e garrafas quebradas.
Moradores
Situação ainda mais delicada vivem os moradores do entorno da praça, que atualmente também convivem com o barulho dos carros de som que estacionam ali e permanecem até as 5h. De acordo com uma moradora que pediu para não ser identificada, esses usuários noturnos se aglomeram e nunca usam máscara, ignorando o momento atual de pandemia.
A moradora conta que antes esse tipo de movimento acontecia apenas nos finais de semana, mas, agora é de segunda a segunda. Ela ainda relata a ocorrência de violência, pessoas alcoolizadas caídas na rua e a presença de ambulantes ilegais vendendo bebidas e drogas.
“Estamos vivendo momentos de terror. Quando ligamos para polícia, às vezes respondem que não tem viatura disponível. Mas, quando a polícia vem, eles diminuem o volume do carro de som enquanto a viatura está por perto. É só passar que ele aumentam o som. É a madrugada inteira, e, quando vão embora, deixam a sujeira toda para trás”, relata a moradora.
Na visão do presidente da Associação dos Moradores do Bairro Mangabeiras, Rodrigo Bedran, hoje existe um descontrole generalizado da situação na Praça do Papa. “Despreocupação com a pandemia, eles vão á noite e madrugada sem máscara para aglomerar e consumir bebidas e drogas. Menores de idade que se juntam para aglomerar. E com a música alta, drogas e bebidas, a praça amanhece todos os dias com muita sujeira, papelotes de drogas pelo chão. Os vizinhos do entorno são diretamente afetados”, resume.
Beldran conta que a Guarda Municipal tem um traileir dentro da praça, e que muitas vezes as reclamações são feitas junto ao Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), mas apesar de falarem que vão apurar a situação, até hoje nada teria efetivamente sido feito.
Via: Estado de Minas